Abstração Minimalista Contemporânea

A obra se insere na Escola de Abstração Minimalista Contemporânea, um movimento marcado pela redução formal, pela busca de silêncio visual e pela exploração de estruturas que sugerem mais do que descrevem.

Nesta escola, o artista trabalha a partir da ideia de que o mínimo é capaz de carregar densidade emocional e complexidade perceptiva.

Caracteriza-se por: Composições limpas, porém com tensão interna; Formas simplificadas, frequentemente sugeridas e não totalmente definidas; Camadas suaves, que criam profundidade sem excesso de elementos; Repetição e ritmo, como se a obra respirasse; Uso controlado da paleta, explorando luz, sombra e espaço negativo; Ênfase na sensação, e não na narrativa.

A estética dialoga com tradições minimalistas japonesas — especialmente o princípio do ma (o espaço entre as coisas) — e também com vertentes do expressionismo abstrato que entendem a forma como um campo energético discreto.